A consciência coletiva sobre as pragas e os diversos problemas que elas causam poderia ser muito melhor em alguns países. Infelizmente, há regiões em que tudo o que a maior parte da população sabe sobre essas pestes é que elas são nojentas e podem transmitir alguma doença eventualmente. O problema é que as pragas tem uma capacidade incrível de se reproduzir rapidamente, multiplicar suas colônias, se espalhar por toda parte e causar as mais variadas enfermidades, inclusive doenças graves.
Mosquitos, por exemplo, insetos tão comuns em diversas regiões, podem transmitir doenças como dengue, chikungunya e zika. Moscas podem acarretar a cólera e a disenteria. Baratas, por sua vez, ocasionam diversas alergias e até mesmo a asma, principalmente nas crianças. Ratos também são transmissores de doenças sérias, sendo a leptospirose a principal. No entanto, em diversas regiões, algumas dessas pragas não apenas são muito presentes, como também costumam ser encaradas com bastante normalidade pela população. O mosquito, por exemplo, capaz de causar algumas das doenças mais graves mencionadas anteriormente, não causa grande choque à população e até circula com certa tranquilidade entre os indivíduos.
Pragas urbanas podem ser perigosas
Uma vez que as pragas são, além de um grande incômodo, uma ameaça tão grande à própria saúde pública, sociedade nenhuma deveria desenvolver tolerância a elas, já que, quando a consciência coletiva se acostuma ao problema, pouco é feito para evitá-lo. No caso das pragas, isso é o que basta para que elas se multipliquem mais e mais, ocasionando doenças e comprometendo seriamente o saneamento básico.
A forma como esses animais vivem e se reproduzem deixa claro que a melhor forma de combatê-los como um problema público é por meio da prevenção. Ou seja, a prática de ações que “dificultem” a vida dessas pestes é o melhor meio de diminuir sua ocorrência, mais até do que os enfrentando diretamente enquanto ainda forem capazes de se reproduzir em uma velocidade muito maior do que qualquer solução que busque eliminá-los.
Se prevenir é a melhor forma de combater um problema que pode ser tornar um grave caso de saúde pública, como já vemos em tantos países, a sociedade precisa não apenas ter conhecimento sobre a questão, mas também colaborar em conjunto para que as ações de prevenção sejam realmente colocadas em prática.
É aí que entra a educação. As informações que podem mudar a postura de uma população, quando transmitidas em diversos veículos de comunicação, já rendem bons resultados. Quando tais informações fazem parte da educação de crianças e jovens, por exemplo, não apenas esses valores saudáveis passam a estar de fato enraizados no modo de vida de uma parcela significativa da sociedade, como tal parcela também representa os futuros adultos que administrarão a população posteriormente, passando, assim, tais práticas de combate às pragas e cuidados com a saúde às próximas gerações também. Dessa forma, quando se pensa na solução para os diversos problemas que as pragas nos trazem, e que tanto se alastram por toda parte, a melhor solução a longo prazo é a educação da sociedade desde sua base.
Assista ao video do Professor Drauzio Varella que explica um pouco mais sobre estas doenças e como evitá-las.